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O Vasco deu um passo importante rumo à modernização de São Januário. Com duas propostas de compra assinadas, o clube se aproxima da venda de 100% de seu potencial construtivo, o que pode render mais de R$ 500 milhões, valor estimado desde o início da gestão de Pedrinho. A negociação envolve a comercialização de 280 mil m², sendo 250 mil m² para uma empresa e os 30 mil m² restantes para outra, completando o total disponível.
As tratativas contam com a parceria do banco Genial, que atua na estruturação financeira, governança e contratação de empresas envolvidas no processo. A instituição já participou de projetos como os do Parque Olímpico e do Autódromo de Guaratiba.
Uma das propostas atuais, referente a 85% do potencial, vem de um investidor que já havia demonstrado interesse na gestão de Jorge Salgado. A outra, de 15%, complementa a totalidade. Segundo Pedrinho, os investidores têm 60 dias, dos quais 30 já se passaram, para oficializar a compra. Caso não exerçam o direito, o clube voltará a buscar novos parceiros.
Além disso, o clube já dialoga com a empresa de Roberto Medina, idealizador do Rock in Rio, para possíveis projetos no futuro estádio. A criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) está prestes a ser formalizada, o que permitirá o fechamento definitivo dos contratos.
O potencial construtivo representa a metragem máxima que pode ser edificada em um terreno, de acordo com o zoneamento urbano. No caso do Vasco, a área de São Januário permite a construção de até 2Xm², embora o clube utilize apenas Xm².
Com isso, o excedente pode ser negociado através da Transferência do Direito de Construir (TDC), instrumento legal que permite vender ou transferir essa capacidade a terceiros. A venda desse direito será a principal fonte de recursos para a tão aguardada reforma do estádio.