Quem mora na cidade do Rio de Janeiro se assustou com o apito de sirene que tocou nos celulares na tarde desta quarta-feira (29). 

Por conta das chuvas, a capital entrou em estágio 2 de atenção e por isso, a Defesa Civil emitiu um “Alerta extremo” nos celulares, avisando sobre as pancadas de chuva previstas até o fim da noite e orientando os cariocas a evitarem áreas alagadas.

Até mesmo os celulares que estavam em modo silencioso, receberam a notificação, que foi disparada para todos os aparelhos da cidade. 

O comunicado reforçava a previsão de chuva intensa e recomendava acionar o 199 em casos de emergência.

Nas redes sociais, o prefeito da capital, Eduardo Paes explicou que a ação faz parte de um novo sistema de alertas do Centro de Operações Rio (COR), criado para aumentar a segurança da população.

“Pela primeira vez, usamos um sistema que não depende de você estar cadastrado ou não. Em uma área da cidade ou em toda a cidade, a gente vai mandar um alerta. É para dar susto mesmo, é para chamar atenção, para que as pessoas entendam que tem risco de chuva forte hoje até o final da noite. "Então, é para as pessoas se planejarem e olharem, não irem para áreas alagadas, ver o que pode acontecer. Programarem sua vida”, comentou Paes por meio de um vídeo no X.

O sistema de alerta de desastres naturais, o Cell Broadcast, foi criado através da Lei 9.749/2022. 

Em agosto de 2024, o sistema foi testado em diversas cidades do Brasil e, no Rio de Janeiro, os municípios que realizaram os testes foram Petrópolis e Angra dos Reis. 

Até o final de 2025, o sistema, regulamentado pela Anatel e implementado pelo Governo Federal, deverá estar disponível em todo o país. Em Niterói, o sistema ainda não foi implementado.

Em nota, a Prefeitura de Niterói informou que as equipes do município já passaram por capacitação para o projeto de alertas via Cell Broadcast Service (CBS) e, no momento, aguarda autorização do Governo Federal para início da operação do projeto na cidade. A implantação é coordenada pela Defesa Civil Nacional e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).