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Criança engasgou, aluno passou mal, colega caiu no pátio… Você saberia o que fazer? Em Rio Bonito começou uma capacitação em primeiros socorros para a Secretaria de Educação do Município através de uma parceria do município com o SAMU. Professores, diretores e outros funcionários da Secretaria de Educação terão aulas de primeiros socorros nas escolas do município.
A Lei Lucas exige que todos os profissionais da educação básica, seja de escolas públicas, privadas ou espaços de recreação infantil, estejam prontos para lidar com emergências até a chegada do atendimento especializado. Essa formação está sendo conduzida por profissionais do SAMU, que estão ensinando o passo a passo de como agir diante de acidentes, engasgos, quedas, mal súbitos e outras situações críticas. Tudo isso com foco no ambiente escolar, onde o cuidado precisa ser constante e imediato.
Sobre a Lei
A “Lei Lucas” (Lei nº 13.722/2018) torna obrigatório o treinamento em primeiros socorros para professores e funcionários de escolas públicas e privadas, de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil, tanto para capacitação quanto para reciclagem. Em Rio Bonito, assim como em todo o Brasil, essa lei exige que esses profissionais estejam aptos a prestar os primeiros socorros em situações de emergência, seja para crianças ou adultos, e saibam como agir em casos de acidentes ou mal súbitos
Alerta nas Redes em Roda de Conversa
Também aconteceu na manhã desta quinta-feira (31) uma roda de conversa com o tema “Alerta nas Redes: o que a rede de proteção precisa saber sobre desafios online”, voltado a profissionais da educação, saúde, segurança pública e assistência social. A palestra principal foi conduzida pela conselheira tutelar Angélica Bardason, que trouxe um panorama preocupante sobre os perigos da exposição infantil no ambiente digital.
Durante o evento, realizado para equipes diretivas e profissionais das áreas de saúde e educação, foram abordados temas como ciberbullying, uso excessivo e não supervisionado de telas, acesso a conteúdos nocivos conhecidos como “dark Google” e, principalmente, os impactos da auto violência praticada por crianças e adolescentes, muitas vezes motivada ou estimulada por desafios online e conteúdos de cunho sexual em redes sociais.