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Os olhos e os passos dos prefeitos
Os olhos e os passos dos prefeitos
Foto do autor Jourdan Amóra Jourdan Amóra
Por: Jourdan Amóra Data da Publicação: 25 de julho de 2024FacebookTwitterInstagram

São inúmeros os compromissos de quem dirige uma cidade. Os deveres da presença em gabinetes, convocações públicas ou em reuniões com subalternos ou a recepção a pessoas e a lideranças comunitárias, ocupam muito espaço daqueles que também têm missões como estudo de projetos ou auscultar as informações dos meios de comunicação social.

Dialogar com lideranças, técnicos e com os contribuintes, além de ouvir as equipes inferiores e com autoridades federais e estaduais impõe disponibilidade de tempo e equilíbrio emocional.

Figura humana sujeita aos estresses e aos dissabores nas relações humanas, os chefes do executivo têm pouco tempo para o lazer e o repouso semanal, não gozando do direito a férias ou a viagens de lazer e observação.  

Como dizia o prefeito-médico Silvio Picanço: “Sou prefeito as 24 horas do dia, pois até dormindo estou pensando na cidade”.

Igualmente, o veterano e saudoso jornalista Antônio Rodrigues da Costa narrou a capacidade de observação dos jornalistas diante dos temas locais. Certa vez, um amigo se espantou quando ele citou 28 anormalidades contadas ao transitar na primeira quadra da Avenida Amaral Peixoto.

Os Prefeitos precisam dispor de tempo para periodicamente percorrer as ruas da cidade para sentir e analisar os problemas de responsabilidade municipal que precisam ser enfrentados e solucionados.

Vai sentir as falhas dos auxiliares e até fatos de outras esferas de poder que estão a exigir intervenções.

O prefeito tem de ter pés para andar, olhos para enxergar, ouvidos para atender a comunidade e faro para sentir o caminho de soluções.
 

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