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Niterói e São Gonçalo estão entre as cidades mais secas do estado
A informação foi divulgada pelo INEA, que ainda mostrou o panorama de outros municípios, através do Boletim Mensal de Segurança Hídrica
Niterói e São Gonçalo estão entre as cidades mais secas do estado
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Por: Gabriel Ferreira Data da Publicação: 24 de setembro de 2024FacebookTwitterInstagram
Rio Soberbo em Guapimirim - Foto: Divulgação/ Infoguapi

Niterói e São Gonçalo estão entre os municípios que mais tiveram o abastecimento de água danificado pela estiagem. As informações são do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que divulgou nesta semana, o primeiro “Boletim Mensal de Segurança Hídrica”, trazendo um panorama detalhado sobre a estiagem no estado do Rio.

De acordo com o Inea, o boletim acompanha mensalmente o nível dos principais reservatórios utilizados para abastecimento público: Lajes, Funil (que integra o Sistema Hidráulico Paraíba do Sul) e Juturnaíba. 

Comparando os dados de agosto de 2023 com os de agosto de 2024, os níveis apresentam pequenas variações. O reservatório de Lajes, por exemplo, caiu de 91,67% para 88,88%, enquanto o do Funil registrou um leve aumento, de 67,93% para 70,75%. 

Já o reservatório de Juturnaíba teve uma leve queda, de 86,87% para 86,36%. Todos se mantêm dentro da normalidade.

Outras cidades com problema de abastecimento

Foto: Reprodução/ INEA

Além das cidades que integram o Leste Fluminense, estão na lista dos impactados: Angra dos Reis, Guapimirim, Teresópolis, Rio de Janeiro (Paquetá) e Macaé, além de partes de Rio das Ostras e São João da Barra, que também estão sentindo os efeitos das condições climáticas.

“Acompanhando de perto os níveis dos reservatórios e o impacto da estiagem nos municípios, conseguimos trabalhar com mais precisão para assegurar o abastecimento hídrico e propor medidas que beneficiem as áreas mais afetadas”, destacou Cauê Bielschowsky, diretor de Segurança Hídrica e Qualidade Ambiental, sobre a importância do monitoramento contínuo.

Vale lembrar que a divulgação mensal do boletim permite que o estado acompanhe de forma eficiente a evolução das condições hídricas e tome decisões preventivas, com foco na preservação dos recursos e no atendimento à população.

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