Assinante
Aconteceu a cerimônia da Game Jam DJUFF 2025, na última semana, com uma cerimônia de premiação presencial no campus da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói. A maratona reuniu 84 participantes, organizados em 13 equipes, que desenvolveram 14 jogos digitais do zero a partir do tema: “A cada morte, algo muda”. Ao todo, cinco jogos foram premiados. Três deles se destacaram pelo apuro técnico e pela criatividade: Ressuscigato, Eternal Paladin e Masmorra Temporal. Outros dois receberam menções honrosas por abordarem o modificador proposto em parceria com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), voltado à educação midiática e ao combate às fake news: Presssweeper e O Plano.
A cerimônia contou com a presença de Leonardo Giordano, secretário de Cultura de Niterói, e Juliana Benício, secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia da cidade. Os jogos foram avaliados por uma banca técnica especializada, e os destaques foram reconhecidos com troféus, exibição pública e feedbacks personalizados. Os três jogos vencedores na categoria técnica e criativa exploraram de maneiras diversas e inventivas a proposta central do hackathon.
Entre os vencedores, Ressuscigato surpreendeu com um herói felino, por meio de uma plataforma 2D, em que o jogador controla um gato que ganha novas habilidades a cada morte, alterando o próprio cenário das fases e a dinâmica de jogo. Em Eternal Paladin, o herói volta mais forte a cada vez que é derrotado, enfrentando um inimigo que também evolui, exigindo estratégia e persistência. Já a Masmorra Temporal aposta na mecânica roguelike: a cada morte, o tempo avança e a masmorra muda, tornando a exploração cada vez mais desafiadora.
Realizada pelo projeto de extensão Desenvolvimento de Jogos UFF (DJUFF), em parceria com a Associação de Criadores de Jogos do Estado do Rio de Janeiro (ACJOGOS-RJ) e com apoio da ABI, a Game Jam DJUFF 2025 integra o eixo de formação da ACJOGOS-RJ. A iniciativa busca aproximar o universo acadêmico do mercado de games, promovendo também o debate sobre temas sociais urgentes, como ética jornalística e cultura digital.
“Vamos espalhar iniciativas como esta por outras universidades do estado do Rio de Janeiro. Já na próxima semana teremos uma nova edição no Instituto Infnet/ECDD, e ao menos outras duas já estão marcadas. Academia e setor produtivo precisam andar lado a lado”, afirmou Márcio Filho, presidente da ACJOGOS-RJ