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A revitalização financeira do Flamengo segue se provando verdadeira aos olhos não só do mercado brasileiro, mas do internacional. Nesta quinta-feira (23), a empresa Deloitte publicou o relatório “Deloitte Football Money League 2025” (Liga do dinheiro no futebol) que diz que o Rubro-Negro é um dos 30 clubes do mundo que mais faturaram na última temporada.
Segundo o relatório, essa é a primeira vez que o Flamengo entra no top-30 de faturamento desde 1997. O clube carioca é o único não-europeu a estar presente na lista dos mais ricos do mundo, na 30ª posição. De acordo com a Deloitte, a receita estimada do Rubro-Negro na última temporada foi de 198,2 milhões de euros (cerca de R$ 1,2 bilhão na cotação atual).
Vale lembrar que no ano passado, a própria empresa destacou que o Flamengo poderia entrar no top-30 no futuro próximo uma vez que, na ocasião, o clube ficou 6 milhões de euros abaixo do Everton, 30º colocado. A Deloitte ainda disse que a participação no Super Mundial pode beneficiar não só o Flamengo, mas clubes fora da Europa que vão estar presente no torneio, citando nominalmente o Inter Miami.
“O rubro-negro aparece na 30ª posição, rompendo a hegemonia europeia e projetando o Brasil e o continente americano no cenário global do futebol. O Flamengo superou grandes clubes para conquistar seu lugar entre os gigantes”, disse o clube.
Na liderança da lista pelo segundo ano seguido, o Real Madrid atingiu um feito histórico no relatório deste ano. O clube espanhol se tornou o primeiro na história a ter um faturamento estimado superior a 1 bilhão de euros, 1,045 bilhão para ser mais exato (cerca de R$ 6,4 bilhões na cotação atual). Os madridistas são seguidos por Manchester City e Paris Saint-Germain na lista.
Desde 1997, o estudo Football Money League é reconhecido como a principal referência da indústria do futebol para avaliar o desempenho financeiro dos clubes. O ranking, que lista os 30 times com maior faturamento global, estabelece quem são os verdadeiros grandes líderes econômicos do esporte.
O estudo da Deloitte avalia três tipos de receitas dos clubes: matchday (ingressos para a temporada e bilheteria), direitos de transmissão (incluindo participações em ligas e competições) e comercial (marketing e patrocínios). O relatório não leva em conta rendas não recorrentes, como venda de jogadores.
A receita gerada pelos 30 clubes da Money League 2025 foi de 11,2 bilhões de euros (cerca de R$ 69 bilhões), com um incremento de 6% do valor total de 2024. Em 2023/24, o clube médio da Money League gerou 560 milhões de euros.