O cargo de treinador da Seleção Brasileira masculina está vago, mais uma vez. Dorival Júnior foi demitido, nesta sexta-feira (28), em reunião na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Apesar de estar com a classificação para a Copa do Mundo, no ano que vem, praticamente garantida, o desempenho do selecionado não vinha agradando. O ponto final foi a goleada sofrida para a Argentina, por 4 x 1, na última terça-feira (25), pelas Eliminatórias.

A trajetória de Dorival no comando da equipe teve sete vitórias, sete empates e duas derrotas. Apresentado no dia 11 de janeiro de 2024, o técnico teve um começo promissor, com uma vitória sobre a Inglaterra (1 x 0) e um empate contra a Espanha (3 x 3). Contudo, a sequência do trabalho deixou a desejar. 

No primeiro compromisso oficial, a Copa América, entre junho e julho do ano passado, o Brasil passou na segunda posição do Grupo D, com cinco pontos, vencendo apenas o Paraguai (4 x 1) e empatando com Costa Rica (0 x 0) e Colômbia (1 x 1). Nas quartas de final, o time foi eliminado pelo Uruguai, nos pênaltis, por 4 x 2, após igualdade sem gols, no tempo normal.

Pelas Eliminatórias, o treinador pegou a Canarinho na sexta posição, indo à repescagem, com sete pontos em seis jogos. Ele deixa a Seleção no quarto lugar, com 21 pontos em 14 partidas.

O próximo compromisso do plantel brasileiro é em junho, contra o Equador, fora de casa. Faltando quatro jogos, o selecionado está a sete pontos da Bolívia, primeiro time fora da zona de classificação, em oitavo.

Ainda não há a definição do substituto de Dorival. No entanto, de acordo com o ge, o preferido da CBF é o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid. 

Ele era o favorito para assumir o cargo, ainda em 2023, mas optou por renovar o vínculo com a agremiação espanhola, em dezembro daquele ano. Por isso, a CBF estaria sondando um plano B: o português Jorge Jesus, ex-Flamengo, que está no Al-Hilal, da Arábia Saudita.