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O BioParque do Rio, localizado na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte da capital fluminense, anunciou nesta quarta-feira (30) o fechamento temporário de suas instalações após a morte de mais quatro aves.
Três marrecos e uma maritaca foram encontrados mortos em uma área diferente da que havia sido afetada anteriormente por um surto de Influenza Aviária (H5N1), popularmente conhecida como gripe aviária.
A direção do parque afirmou que a decisão de suspender as visitas foi tomada de forma "voluntária e preventiva", em alinhamento com protocolos internacionais de biossegurança.
Ao todo, o parque já registrou 22 mortes de aves desde o início do surto, entre elas 16 galinhas-d’angola, dois pavões, três marrecos e uma maritaca. Os primeiros casos foram confirmados na semana passada, após exames realizados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas (SP), que identificaram a presença do vírus H5N1 em nove galinhas-d’angola.
O surto inicial atingiu a área da savana africana, que foi imediatamente isolada. Na ocasião, as autoridades sanitárias autorizaram a reabertura gradual das demais áreas do parque a partir do dia 24 de julho. Com os novos casos, no entanto, a administração decidiu pelo fechamento total das instalações até que haja controle pleno da situação.
A força-tarefa de contenção segue mobilizada, reunindo equipes da Superintendência de Defesa Agropecuária do Estado, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), do Ministério da Agricultura e dos técnicos do próprio BioParque.
Desde o início do surto, 15 funcionários que tiveram contato direto com as aves contaminadas estão sendo monitorados. A SES-RJ acompanha cada um deles com visitas domiciliares e vigilância dos sintomas. Caso surjam sinais respiratórios, serão aplicados protocolos de isolamento e testagem por meio dos laboratórios Lacen e Fiocruz.