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A escolha pela vida administrativa
A escolha pela vida administrativa
Foto do autor Jourdan Amóra Jourdan Amóra
Por: Jourdan Amóra Data da Publicação: 15 de maio de 2024FacebookTwitterInstagram

No processo de escolha de candidatos a prefeito ou a vereador, os partidos políticos deveriam assumir a responsabilidade pela qualificação dos que vão representá-lo, não bastando apenas a comprovação de cidadão em condição legal de elegibilidade, domicílio eleitoral, filiação partidária e atestados de bons antecedentes ou a apresentação de um currículo de vida.

Já houve época em que o Instituto Brasileiro de Municípios promovia cursos de formação básica sobre deveres e direitos de transmissão de conhecimentos sobre a legislação, desde a Constituição até as Leis Orgânicas Municipais e responsabilidade no exercício da missão.

Era algo que deveria constar na Legislação Eleitoral, como missão a ser observada pelos Juízes Eleitorais.

Este repórter viveu situações como a de um prefeito nomeado e engenheiro competente com missão em outras áreas mais amplas, que chegou à redação e disse ter sido surpreendido para a missão, confessando ter pouca intimidade com as questões da cidade, reconhecendo que os jornalistas locais reúnem esta qualidade de vivência. Abriu a sua mente para o novo horizonte e foi bem-sucedido.

Outro, surpreendido com a missão de ser o candidato partidário ao cargo de prefeito, confessou, responsavelmente: ‘Não tenho nem projeto, além do dever de bem servir. Venho aqui buscar a experiência que, numa cidade, é vivida pelos jornalistas locais’.
Surpreendeu quando o interlocutor, pegou um calhamaço e disse: ‘Não tinha. Aqui está o caminho longamente estudado’.

Muitos prefeitos gostavam de receber jornalistas, vindos de outras cidades,  para mostrar suas realizações e planos, buscando uma análise para ampliar a sua identificação com a comunidade e projeção, além dos limites municipais. (Continua)

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