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Justiça Eleitoral denuncia Fabinho Sapo (PL) em Maricá
Candidato a prefeito teria humilhado mulheres do PL.
Justiça Eleitoral denuncia Fabinho Sapo (PL) em Maricá
Foto do autor Redação Redação
Por: Redação Data da Publicação: 26 de setembro de 2024FacebookTwitterInstagram
Fotos: redes sociais

Constrangimento e humilhação. Estas são as principais acusações das mulheres do PL, contra o correligionário Fábio de Azevedo Barbosa, o Fabinho Sapo, candidato bolsonarista a prefeito de Maricá. 

A Justiça Eleitoral recebeu denúncias do Ministério Público Eleitoral (MPE), relativas a duas companheiras de partido: Ingrid Menendes, que concorre à Câmara Municipal, e a candidata à vice-prefeita na chapa dele, Luana Gouvêa.

"Fútil e vaidosa"

No dia 2 de setembro, começaram a surgir os primeiros ataques a Luana, durante um corpo a corpo com eleitores. Na ocasião, o candidato teria levantado a voz contra ela, depois de ter ouvido perguntas sobre como conduzia a campanha.

Num segundo episódio, Sapo teria chamado a companheira de chapa de "fútil e vaidosa", porque ela o questionou sobre sua ausência, nas fotos dos materiais de campanha.

A denúncia aponta ainda que o candidato a prefeito teria afirmado que "vice não é nada". Além disso, Sapo não tinha "cautela", nem ao falar com a própria esposa, classificando a sua vice como "mulher de rua".

A tônica das conversas entre os dois era: "não está satisfeita, desista". De acordo com a denúncia, após a candidata ter saído do local, Sapo deu um tapa numa mesa e, ato contínuo, chutou uma cadeira.

Desdém

Já a denúncia de Ingrid Menendes ressalta que Fabinho Sapo só estaria numa reunião partidária, caso a candidata a vereadora não estivesse presente no mesmo ambiente que ele: o que não aconteceu. 

Ao deparar-se com ela, Sapo decidiu ignorar a presença correligionária, na intenção de causar constrangimento a ela, na frente dos demais militantes do PL. Junto às denúncias, há vídeos, áudios e outros elementos.

A denúncia do Ministério Público ressalta "menosprezo às mulheres do partido, as desqualificando como participantes da política, constrangendo-as e humilhando-as, dificultando sua participação da campanha eleitoral ao agir com violência psicológica e emocional” por parte do candidato a prefeito.

Procurado, Fabinho Sapo não respondeu à reportagem, até o fechamento desta matéria.

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