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Polícia prende dez membros de quadrilha que desmanchava carros
A meta é que até o fim da operação 20 pessoas sejam presas
Polícia prende dez membros de quadrilha que desmanchava carros
Foto do autor Redação Redação
Por: Redação Data da Publicação: 15 de outubro de 2024FacebookTwitterInstagram
Segundo apurado, os veículos são levados para as comunidades da Guacha, Gogó da Ema e Santa Tereza,

Policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), em conjunto com agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), prenderam dez pessoas na manhã desta terça-feira (15) em uma operação contra integrantes de uma organização criminosa especializada em roubos e furtos de veículos.

O grupo desmontava os automóveis para comercializar suas peças. A ação é parte da "Operação Torniquete" – que tem o objetivo de reprimir roubos, furtos e receptação de cargas e de veículos.

As equipes vão às ruas na capital fluminense, em Belford Roxo, Baixada Fluminense, e nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Bahia. A meta é cumprir 20 mandados de prisão preventiva e 40 de busca e apreensão em endereços ligados aos envolvidos.

As investigações revelaram a existência de uma complexa rede envolvida nos crimes. As diligências apontam que a quadrilha, que era chefiada por Geonário Fernandes Pereira Moreno, o "Genaro", já falecido, é responsável pela desmontagem de, aproximadamente, 80 veículos roubados ou furtados por semana, para fins de comercialização de suas peças e acessórios.

Segundo apurado, os veículos são levados para as comunidades da Guacha, Gogó da Ema e Santa Tereza, em Belford Roxo, dominadas por uma facção criminosa que era liderada por "Genaro". Lá, os automóveis são desmontados, e as peças são armazenadas em depósitos alugados em nomes de laranjas. Em seguida, o material é enviado para o estado de São Paulo, de onde são distribuídas para Goiás, Santa Catarina e Bahia. Nesses estados, as peças são comercializadas por ferros-velhos e lojas de auto-peças, abastecendo o mercado clandestino.

O inquérito expôs que os investigados movimentaram mais de R$ 30 milhões no período de um ano, sem que os mesmos possuam lastro financeiro para tal. As ações do grupo criminoso são responsáveis por grande impacto no índice de roubo de veículos do estado.

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