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Agentes da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) e do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) realizaram, nesta segunda-feira (04/11), uma vistoria no Parque Natural Municipal Paleontológico de São José de Itaboraí, no distrito de Cabuçu.
Em parceria com a Prefeitura de Itaboraí, o programa Florestas do Amanhã monitora o reflorestamento da área para contribuir com a recuperação do ecossistema local.
O secretário de Estado do Ambiente, Bernardo Rossi, destacou a importância das florestas para a regulação climática e mitigação de desastres naturais, além do compromisso do estado com a preservação e recuperação ambiental.
Em Itaboraí, a iniciativa já plantou mais de 65 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, como aroeira, ingá e ipê, em uma área de mais de 32 hectares desde 2021. O monitoramento das mudas, inicialmente mensal, agora ocorre trimestralmente e seguirá até 2026.
Luís Otávio Castro, paleontólogo e gestor do parque, ressaltou que o reflorestamento beneficia não apenas a fauna e flora locais, mas também a educação ambiental, já que o projeto serve de exemplo para visitantes sobre regeneração ambiental. Com uma lagoa de reserva de milhões de metros cúbicos de água, o parque também contribui para a segurança hídrica da região.
O biólogo Rafael Dellamare, do IDG, reforçou a importância do projeto, que também é uma compensação ambiental do Comperj, destacando seu papel no combate às mudanças climáticas e na educação de visitantes e estudantes.
O Parque Paleontológico de São José de Itaboraí é gerido pela Prefeitura e preserva uma rica bacia de fósseis de milhões de anos. Interessados em visitas podem agendar pelo e-mail [email protected]. A unidade está localizada na Rua José de Almeida, em São José.