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MPE representa contra candidato e presidente de instituto em Maricá
Eles são denunciados por uso indevido de bens públicos em campanha
MPE representa contra candidato e presidente de instituto em Maricá
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 02 de outubro de 2024FacebookTwitterInstagram
Instituto Darcy Ribeiro (Foto: Divulgação)

O Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou, nesta quarta-feira (2) uma representação na 55ª Zona Eleitoral de Maricá, contra Igor Nunes Corrêa (PC do B), candidato a vereador, e Romário Galvão Maia, presidente do Instituto Darcy Ribeiro (IDR), por uso indevido de bens públicos para fins de campanha eleitoral. 

A ação foi movida após uma denúncia anônima, que relatou o uso da sala da presidência do IDR, uma instituição pública, por Igor Nunes para realizar atividades de campanha, incluindo a gravação de vídeos e a organização de reuniões com cabos eleitorais.

Segundo a denúncia, o candidato teria gravado vídeos no local e divulgado nas redes sociais durante o período eleitoral, o que foi comprovado por uma equipe do Grupo de Apoio aos Promotores (GAP/MPRJ), que identificou a sala e os móveis públicos usados no vídeo. 

Além disso, o MPE constatou que Igor Nunes não informou à Justiça Eleitoral sobre a utilização de suas redes sociais, um requisito obrigatório.

Igor Corrêa, candidato a vereador de Maricá (Foto: Divulgação)

Com base no artigo 73 da Lei nº 9.504/97, que proíbe o uso de bens públicos para beneficiar campanhas eleitorais, o MPE alega que a conduta do candidato viola a igualdade entre os competidores. A ação pede a aplicação de multa de R$ 5 mil para o candidato e solicita que ambos sejam responsabilizados pela irregularidade.

A Tribuna entrou em contato com o IDR, mas não teve retorno, até o fechamento desta matéria.

Em contato com a reportagem, Igor Nunes Corrêa enviou a seguinte nota:

“Igor Corrêa nega qualquer uso indevido de bens públicos em sua campanha e reitera seu compromisso com a ética e a legalidade em todas as suas ações. Em 15 anos de atuação no serviço público, nunca foi acusado de nenhuma irregularidade. Até o momento, não houve nenhuma notificação oficial sobre essa suposta ação, e reafirmamos que, em nenhum momento, foram utilizados bens públicos na campanha. Igor está à disposição para prestar qualquer esclarecimento necessário, assim que tomar conhecimento formal do caso. Ele acredita que transparência e responsabilidade são princípios fundamentais em sua atuação política e confia que a verdade prevalecerá”.

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