Em contato com A Tribuna, nesta quinta-feira (2), o Ministério da Gestão informou que há previsão de destinação de aproximadamente 12 imóveis no estado do Rio de Janeiro, através do Programa Imóvel da Gente. A iniciativa direciona imóveis sem uso ou ociosos para políticas públicas, como educação, habitação, saúde, assistência social, cultura e esporte, entre outros usos. 

A reportagem questionou a pasta, se havia algum imóvel destinado para Niterói, e o Ministério negou, através da seguinte resposta:

“A Secretaria do Patrimônio da União, por meio da Superintendência do Rio de Janeiro, esclarece que as destinações dos imóveis são decididas pelo Fórum Estadual de Democratização dos Imóveis da União, conforme estabelecido em decreto. Trata-se de um processo contínuo, não restrito ao número atual de imóveis, mas sim à análise da viabilidade dos projetos apresentados. Nesta primeira fase, não houve destinação para o município de Niterói”.

Também nesta quinta-feira, o Ministério da Gestão informou que, no Brasil, entre janeiro de 2023 e outubro de 2024, foram entregues 625 imóveis (294, em 2023, e 331, no ano passado). A meta, até 2026, é de chegar a mil. 

O diálogo e a sistematização das demandas regionalizadas do Imóvel da Gente são aprimorados nos Fóruns Estaduais de Apoio ao Programa de Democratização dos Imóveis da União, que levantam informações sobre imóveis com potencial para o programa. Eles também reúnem as demandas de movimentos sociais e entidades, prefeituras e governos estadual e apoiam o monitoramento da política.

Em 2024, o MGI instalou todos os 27 fóruns estaduais para ampliar a participação social. Esse compromisso com o diálogo também foi reforçado durante o G20 Social, no Rio de Janeiro.