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Merecerá receber uma distinção como o Prêmio Nobel quem descobrir os caminhos para solucionar a questão da população de rua em cidades de alto poder aquisitivo como a de Niterói.
A busca das causas é complexa e mais desafiante é a busca pelas soluções.
Existem muitas teorias expostas, de forma imaginária, apresentadas em discursos, palestras e até prestações de contas de entidades e órgãos assistenciais.
A forma mais objetiva para se entender as causas é a entrevista direta com as pessoas que estão morando nas ruas e, muitas vezes, não aceitam o acolhimento oficial.
O mais comum é a alegação de falta de emprego e a possibilidade se ter recursos para se pagar uma ‘vaga’ nas casas coletivas particulares existentes na área urbana ou até mesmo em barracas de favelas.
As figuras masculinas de camadas pobres mais comumente encontradas improvisando ‘tetos’ com papelões e sob marquises, alegam questões familiares, especialmente relação difícil com as esposas ou companheiras.
Outros alegam terem chegado e não encontraram o abrigo ou o emprego oferecido.
Este repórter sentiu o drama de um casal uruguaio que, mesmo tendo condições financeiras, passou uma noite indormida ao lado do cão de estimação e das bicicletas. Em ‘repúblicas’ que ofertam vagas, só haverá espaço a um tipo de gênero, não para um casal
Um cidadão de Juiz de Fora pedia dinheiro para a passagem de retorno à sua terra. Poucos acreditaram e alguém o aconselhou a fazer o pedido à Prefeitura.
Outro não aceitou a indicação para se procurar o abrigo hoteleiro da Prefeitura. Disse ter estado lá e não gostou do ambiente.
Efetivamente, a disciplina não é um costume aceitável para quem quer ‘a liberdade’,
Outros pedem dinheiro ‘para comer’, quando em verdade querem comprar drogas... (Continua