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Quatro prefeitos eleitos podem não assumir
Ilegalidades variam de tentativa de terceiro mandato, pagamentos irregulares, falsidade ideológica e improbidade administrativa
Quatro prefeitos eleitos podem não assumir
Foto do autor Redação Redação
Por: Redação Data da Publicação: 09 de outubro de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Reprodução

Com a candidatura sub judice, quatro candidatos a prefeito, que disputaram o primeiro turno no estado, dependem de decisões da Justiça Eleitoral para assumirem o cargo, em 1º de janeiro de 2025: Taninho, de Natividade; Joa, de Três Rios; Maíra Figueiredo, de Silva Jardim e Dr Rubão, de Itaguaí, aguardam julgamentos de seus respectivos recursos.  

Rubem Vieira de Souza, o Dr Rubão (Podemos), foi reeleito à Prefeitura de Itaguaí, ao conquistar 39,46% dos votos, mas, na última quinta (3), antes do pleito, o TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral) indeferiu a candidatura dele, numa ação movida por Donizete Jesus (União Brasil): ele acusa o político de tentar ser prefeito pela terceira vez, o que é proibido pela Constituição. Além do adversário de urna, o Ministério Público e outros interessados no caso também processaram Souza.

Dr. Rubão. Foto: Divulgação

Presidente da Câmara Municipal daquela cidade, Rubão assumiu a prefeitura em 2020, quando, num processo de impeachment que conduziu, a partir de 2019, destituiu o então prefeito Carlos Busato Jr, o Charlinho (MDB), e seu vice, Abeilard Goulart. Sendo assim, Rubem Vieira foi eleito prefeito na eleição municipal de 2020 e tentou se reeleger em 2024.

Sede de poder

Outra candidata à prefeita reeleita, com caso similar ao de Rubão, é Maíra Figueiredo (MDB), de Silva Jardim. A reeleição dela foi indeferida, sob a alegação de que ela também tenta um terceiro mandato. Figueiredo obteve 47,57% dos votos e, assim como Rubão, tenta recurso na Justiça Eleitoral.

Maíra Figueiredo. Foto: Divulgação

Antes de abertas as urnas, levantava-se a hipótese de que, se vencesse o pleito do último domingo (6), Maíra do Jaime - como era conhecida a esposa do ex-prefeito que assumiu por um ano e dois meses, entre 2019 e 2020 - não tomaria posse. Caso o recurso dela não seja julgado em definitivo, até 1º de janeiro, é o presidente da Câmara de Vereadores quem assume o governo local. Se o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indeferir a candidatura dela, uma nova eleição deve ser realizada na cidade: a quarta desse tipo em Silva Jardim.

Mais irregularidades

O também reeleito Joa (Republicanos), de Três Rios (60,99% dos votos), teve suas contas reprovadas, quando presidiu a Câmara Municipal daquela cidade e o TRE cassou o registro da candidatura dele. De acordo com a decisão do Tribunal, havia supostas irregularidades no pagamento de subsídios - acima do limite constitucional - aos parlamentares da Casa.

Joa. Foto: divulgação.

Com 47, 09% dos votos, o prefeito eleito de Natividade, Taninho Toledo (União Brasil) viu sua candidatura ser indeferida porque, contra ele, pesam condenações por improbidade administrativa e falsidade ideológica.

Toninho. Foto: redes sociais

 

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