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Abuso de poder econômico e político, nas eleições de 2016 e 2020. Este foi o entendimento do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral), que, nesta terça-feira (8), tornou o ex-prefeito do Rio e deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos) inelegível por oito anos, contados a partir de 2020.
A decisão da Corte, que pune Crivella por aqueles crimes eleitorais, foi por seis votos a um. Os direitos políticos do pastor deverão também ser suspensos, por conta do caso do "QG da Propina": a acusação é a de que o deputado chefiava uma organização criminosa que articulava contratos públicos da capital junto a empresários.
O operador, de acordo com os promotores, seria um homem de confiança do ex-mandatário: Rafael Alves.
Guardiões do Crivella
Em maio de 2023, Crivella obteve outra pena de inelegibilidade, até 2028.
O TRE decidiu que ele sofra a sanção por causa do escândalo dos "Guardiões do Crivella" que, na época da pandemia, fiscalizava a população que falaria mal do governo municipal, nas portas dos hospitais públicos da cidade. No caso, a Corte havia determinado a perda do mandato de deputado federal. Crivella recorreu e também o poderá fazê-lo agora.
Questionado pela reportagem, Marcelo Crivella não respondeu, até o fechamento desta matéria.