Imagem Principal
Imagem
Comissão do Senado aprova Gabriel Galípolo para Banco Central
Comissão do Senado aprova Gabriel Galípolo para Banco Central
Foto do autor Redação Redação
Por: Redação Data da Publicação: 08 de outubro de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Lula Marques/Ag Brasil

A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado Federal aprovou, por unanimidade, na tarde desta terça-feira (8), a indicação de Gabriel Galípolo para a Presidência do Banco Central (BC). Foram 26 votos a favor e nenhum contra. A indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue, agora, para o Plenário da Casa, em regime de urgência.

Se aprovado pelo Senado, Galípolo assumira o BC a partir de 1° de janeiro de 2025, com mandato até o final de 2028.

De acordo com o presidente da CAE, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), a escolha do economista para o cargo significa a tranquilidade de que a instituição será “muito bem conduzida”.

Já Randolfe Rodrigues (PT-AP) ressaltou o aumento da nota de crédito do Brasil, recentemente divulgado pela agência norte-americana Moody`s. Segundo o parlamentar, alguns especialistas lamentaram a melhora do grau de investimento do país.

Galípolo destacou que seu mandato buscará a sua meta de inflação, no contexto de uma economia que “vem mostrando uma pujança maior que o que a maior parte dos economistas esperava, na virada do ano. “Isso não é uma notícia ruim, que a economia vem crescendo. A questão é como a gente consegue ter esse crescimento de maneira sustentável e que o crescimento da demanda venha acompanhado do crescimento da oferta, para que isso não se reverta em inflação e, eventualmente, em uma corrosão do poder aquisitivo das pessoas”, apontou o economista.

Juros

Questionado por Bene Camacho (PSD-MA) se há como controlar a inflação, sem aumentar a taxa de juros, Galípolo respondeu que a taxa tem “justamente o papel de desempenhar essa função”:

“Não se controla mais inflação, em política monetária, pela quantidade de moeda que foi impressa pelo governo. Ela (a taxa de juros) fornece uma remuneração sem riscos, ou seja, sem risco de crédito, para que os bancos reduzam o quanto eles vão jogar de liquidez no sistema e, assim, você reduz a facilidade que você teria para consumir, tomar crédito ou mesmo investir numa intenção, tomar crédito ou mesmo investir numa intenção de controlar o ímpeto do crescimento econômico ao observar o equilíbrio harmonioso entre oferta e demanda”. 

Relacionadas