O Rock in Rio 2024 chegou ao fim. Foram sete dias de muita música na Cidade do Rock para marcar os 40 anos do principal festival musical brasileiro. Foram mais de 750 artistas em oito palcos, além de 500 horas de experiência e uma emoção incalculável.

Do momento de abertura dos portões da Cidade do Rock, no dia 13 de setembro (em que A TRIBUNA esteve), até o último dia de festival, 22 de setembro (em que A TRIBUNA também esteve), o Rock in Rio recebeu um público de 730 mil pessoas, cheias de disposição para colecionar momentos inesquecíveis.

Várias das iniciativas que a edição de 40 anos trouxe foram um sucesso. Segundo a organização do evento, cerca de 46% do público do festival veio de fora do estado do Rio de Janeiro, vindo de 31 países diferentes. Entre as novidades da edição, o aplicativo oficial do Rock in Rio teve 460 mil downloads, sendo a fonte oficial de informação para os fãs.

Pela primeira vez no festival, aconteceu uma operação de copos reutilizáveis, em parceria com Heineken, Red Bull, Coca-Cola, Schweppes e Braskem, incentivando o consumo consciente e o descarte correto.

Na primeira venda, foram 604.880 copos com bebida, seguido de 1.393.292 compras de bebida, pois usaram o copo no reuso. Foram mais de 150.000 copos recolhidos, lavados e que retornaram para operação. Na área VIP, foram 1,5 toneladas de copos recolhidos para reuso. Com a ação, o festival deixou de gerar mais de 14 toneladas de resíduos.

Pelo Gourmet Square, assinado inteiramente pela Chef Heaven Delhaye, passaram mais de 130 mil pessoas ao longo dos dias de festival. Foram produzidas e vendidas mais de 7 toneladas de comida durante os 7 dias de festival. O item mais pedido foi a pizza de calabresa e, em segundo lugar, vem o sanduíche de costela, que foi a grande surpresa, e em terceiro a lasanha de costela, um clássico da chef.

João Pedro, de Niterói, tem apenas 25 anos, mas chegou a sua sexta edição do Rock in Rio em 2024 e não pretende parar por aí.

“Eu vim em todos desde 2013 e sempre é uma experiência incrível. Vivenciar a Cidade do Rock e os shows espetaculares é algo que mexe comigo. É muito bom estar aqui, sentindo essa energia. E eu mal posso esperar para 2026, com certeza estarei aqui. Rock in Rio para sempre.” Disse o fã que foi no último dia do evento.

Mas não foi só de sucessos que o Rock in Rio 2024 se fez, também ficaram lições para os próximos 40 anos. Embora a experiência do festival seja algo memorável que atraía os fãs e a Cidade do Rock siga aumentando o número de atrações fora dos palcos, o principal ainda é a música.

Pela primeira vez desde o retorno do Rock in Rio, em 2011, nem todos os ingressos para os dias de evento foram vendidos.

Dias com artistas mais badalados, como o último, que contou com Shawn Mendes, Mariah Carey, Akon, Ne-Yo e outros, tiveram ingressos esgotando rapidamente (37 minutos segundo a organização), mas nos dias que o evento não conseguiu montar line-ups tão atrativos, como o Dia Brasil (só com atrações brasileiras), a Cidade do Rock ficou esvaziada.

Isso vai contra a máxima que diz que os fãs vão ao Rock in Rio pela experiência do festival, e não pelos shows em si. A experiência conta e muito, mas os fãs deram o recado que preferem vivenciar o Rock in Rio em dias com shows que lhe agradem mais.

Com os sucessos e as lições na bagagem, a organização do Rock in Rio parte para São Paulo no ano que vem, para a segunda edição do The Town. Mas fiquem tranquilos, o maior festival de música do mundo retorna para o seu lar, a cidade maravilhosa, em 2026.