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O que fazer ao sentir sintomas provocados pela fumaça dos incêndios
Sinais leves e moderados como tosse e irritação nos olhos são atendidos nas UBSs, enquanto hospitais e UPAs devem ser buscadas em casos mais graves ou por pessoas com comorbidades
O que fazer ao sentir sintomas provocados pela fumaça dos incêndios
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 04 de outubro de 2024FacebookTwitterInstagram
Queimadas têm trazido problemas à saúde da população (Foto: PAULO PINTO/AGÊNCIA BRASIL)

De acordo com o Ministério da Saúde, queimadas e incêndios florestais têm provocado o aumento nos atendimentos, devido à exposição à fumaça, que contém gases tóxicos e partículas pequenas de fuligem. Para o atendimento correto, a pasta orienta qual unidade de saúde procurar ao surgimento dos sinais, seja na atenção primária, com sintomas leves, ou na atenção especializada, com casos mais graves.

Tosse seca e persistente, irritação e ardência nos olhos, nariz e garganta, coriza e dor de cabeça são sintomas mais leves e comuns após a inalação da fumaça e podem ser tratados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Já casos mais graves, como falta de ar intensa, tosse persistente com secreção, chiado no peito, dificuldade ou dor ao respirar, febre alta e alterações do estado de consciência, como confusão mental, sonolência e desmaio, requerem atendimento especializado em hospitais com serviço de urgência e emergência ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), especialmente para pessoas com comorbidades. 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) também pode oferecer as primeiras orientações e ações a serem realizadas nos casos de maior gravidade.

A atenção primária em saúde (APS) atua tanto na prevenção quanto no manejo de condições provocadas em algumas situações de emergência, como a exposição à fumaça tóxica de queimadas. As UBSs oferecem orientações sobre os riscos da exposição, cuidados contínuos e monitoramento da saúde dos pacientes.

Em situações mais graves, como dificuldade para respirar (sensação de sufoco ou falta de ar), dor no peito ou febre é fundamental acionar um serviço de urgência e emergência, como o SAMU 192, UPA ou hospitais que contam com este tipo de serviço. 

Pessoas com comorbidades, como doenças respiratórias crônicas, hipertensão, diabetes, enfisema e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e aquela com comprometimento imunológico, além de crianças, idosos e gestantes, fazem parte dos grupos mais vulneráveis e devem redobrar a atenção, buscando atendimento imediato ao perceber qualquer agravamento dos sintomas.

O Ministério da Saúde acionou a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) para atuar, juntamente à Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, nos estados e municípios mais atingidos pelas fumaças dos incêndios e pela seca extrema. Além de monitorar a capacidade assistencial, serão elaborados planos de resposta em casos de emergência em saúde pública.

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