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Mais um elefante-marinho marca presença em Niterói, agora, em São Francisco
Mais um elefante-marinho marca presença em Niterói, agora, em São Francisco
Foto do autor Pedro Menezes Pedro Menezes
Por: Pedro Menezes Data da Publicação: 27 de julho de 2025FacebookTwitterInstagram
Foto: Reprodução

Uma nova aparição de elefante-marinho surpreendeu moradores e frequentadores da orla de Niterói neste domingo (27). O animal foi avistado nadando nas águas da Baía de Guanabara, nas proximidades do Rio Sailing Club, em São Francisco.

O mamífero aquático chamou atenção por ser o segundo avistamento do tipo na cidade em menos de 24 horas. No sábado (26), um elefante-marinho já havia causado comoção ao aparecer sobre as pedras da Praia de Piratininga, na Região Oceânica. Segundo especialistas, essa movimentação é comum nesta época do ano, quando indivíduos jovens, oriundos da Patagônia, se afastam de suas colônias em busca de alimento ou repouso.

Assim que o animal foi identificado neste domingo, o clube náutico notificou a Guarda Ambiental, que enviou uma equipe ao local. Quem notou a presença foi o ex-prefeito Axel Grael, que também informou que acionou o pesquisador José Lailson, do Grupo de Mamíferos Aquáticos da UERJ, que estuda a presença de espécies como essa na Baía de Guanabara. O animal, no entanto, não chegou a encalhar e seguiu viagem.

“Nossa equipe esta monitorando desde Saquarema. Ele esta descendo pingando de praia em praia. Mas nao cosegue descansar muito devido ao assedio”, afirmou Lailson.

No caso do último sábado, de acordo com o veterinário Diogo Cristo, da empresa de monitoramento ambiental Econservation, o exemplar observado no sábado trata-se de um jovem elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina), com peso estimado entre 3 e 4 toneladas. O animal vinha sendo monitorado desde Jaconé, em Saquarema, e parou em Piratininga provavelmente para descansar.

A Guarda Ambiental e a Econservation isolaram a área em um raio de 40 metros para garantir o bem-estar do animal e a segurança dos banhistas. O isolamento, segundo o coordenador da Guarda Ambiental, Jociley Neves, é fundamental para que o animal consiga retornar com segurança ao seu habitat natural.

A Coordenadoria de Meio Ambiente da Guarda Municipal reforça que, ao encontrar animais silvestres em ambiente urbano ou costeiro, a população deve acionar o telefone 153 (Cisp) e jamais tentar se aproximar ou oferecer alimento. Casos de encalhe ou resgate seguem protocolos específicos e, se necessário, os animais são encaminhados para instituições como o Cras, Cetas ou Instituto Vital Brazil.

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